Novembro Azul.

Como já acontece todos os anos, o mês de novembro é integralmente dedicado para reforçar o alerta e a importância da conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção do câncer de próstata, mais frequente entre os homens brasileiros, depois do câncer de pele. 

Atenta a esse cenário e à necessidade de melhorias na atenção aos beneficiários de planos de saúde no país, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reforça aos beneficiários de planos de saúde os procedimentos que constam no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde relacionados à prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer de próstata. O Rol estabelece a cobertura mínima obrigatória a que beneficiários de planos de saúde têm direito. 

Dois exames iniciais têm grande importância para o diagnóstico da doença: o exame de sangue, por meio do Antígeno Prostático Específico (PSA), e o exame de toque retal, ambos cobertos pela Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde que determina a cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde. Esses dois exames, quando associados, podem dar uma segurança de cerca de 90% ou mais, auxiliando no diagnóstico precoce da doença.  

A ANS estimula as operadoras de planos de saúde a desenvolverem programas de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças (Programas Promoprev) visando a um melhor gerenciamento da assistência à saúde dos beneficiários de planos de saúde por parte das operadoras, mais voltadas para a indução e adoção de um modelo de atenção assistencial integrado com ações de cuidado e prevenção, de forma a promover a melhoria da qualidade e dos desfechos dos serviços prestados.  

Atualmente, há 1.362 Programas de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças – Promoprev cadastrados na ANS para a área de atenção Saúde do Adulto e Saúde do Idoso, que abrangem diversas condições de saúde, tanto voltados para homens como mulheres, inclusive para a linha de cuidado do câncer de próstata. 

Especificamente para a área de atenção Saúde do Homem, há atualmente 29 programas cadastrados na ANS, sendo que 25 deles possuem ações e medidas voltadas para a linha de cuidado do câncer de próstata. Outras áreas que recebem atenção especial são: câncer de pênis, câncer de testículo, a andropausa e as doenças sexualmente transmissíveis. 

Dados sobre o câncer de próstata

Embora comum, por medo ou desconhecimento, muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto.  Por isso, a necessidade de desenvolver ações para estimular a realização do diagnóstico precoce, já que as taxas de incidência no Brasil vêm aumentando devido ao aumento da expectativa de vida. 

Conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que para cada ano do biênio 2018/2019, sejam diagnosticados 68.220 novos casos de câncer de próstata e cerca de 15 mil mortes/ano devem ocorrer em decorrência da doença no Brasil, que geralmente ocorre em homens mais velhos.  Cerca de 6 em cada 10 casos são diagnosticados em homens com mais de 65 anos. 

Sintomas e recomendações  

De acordo com o Inca, em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata – dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite. Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.  

A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que homens a partir de 50 anos devem procurar um profissional especializado para avaliação individualizada. Aqueles da raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos.  

Prevenção

Ainda segundo o Inca, uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não-transmissíveis. Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, identificar e tratar adequadamente a hipertensão, diabetes e problemas de colesterol, diminuir o consumo de álcool e não fumar.

Como surgiu o Magazine Luiza.

Em 1957, o casal Luiza Trajano e Pelegrino José Donato, tios da nossa personagem, compraram “A Cristaleira”, uma pequena loja de presentes, localizada na cidade de Franca, interior de São Paulo. O nome Magazine Luiza surgiu depois, resultado de um concurso cultural promovido por uma rádio local. Fato que mostrava como a interatividade e proximidade com os clientes, já eram grandes diferenciais da marca e já estavam em seu DNA desde os primeiros passos da organização.

As décadas seguintes foram marcadas pela expansão do negócio para outras cidades do interior de São Paulo, como Barretos e Igarapava, além de novas unidades em Franca.

No período, outros familiares entraram para o negócio, o que possibilitou ter dinheiro suficiente em caixa para todo o crescimento. Em 1974, foi inaugurada a primeira grande loja de departamentos, tendo mais de 5.000 m², e quando completou 20 anos de vida, já contava com 30 unidades funcionando.

“Toda a organização deve enxergar o funcionário como um empreendedor.” – Luiza Trajano

Informatização da Magazine Luiza

Em 1981, com vocação visionária, o Magazine Luiza é uma das primeiras redes a implementar um sistema de computação nas lojas. Fazer o futuro acontecer antes sempre foi uma das marcas da empresa, pioneira também em diversos outros setores.

A década foi marcada pela automação e informatização do negócio, fazendo da Magazine Luiza pioneira na implementação de um sistema de computação em suas unidades. Processo que culminou com a criação do primeiro Centro de Distribuição (CD) totalmente automatizado em 1986, localizado em Ribeirão Preto, São Paulo. Esse período também marcou a expansão da empresa para fora do estado, com a inauguração das primeiras lojas em Minas Gerais.

Alguns anos depois, já na década de 1990, fora criado o primeiro modelo de comércio eletrônico do mundo: as Lojas Eletrônicas (hoje chamadas Lojas Virtuais). Resultantes de um projeto inovador, essas lojas vendem produtos por meio de terminais multimídia, com vendedores orientando clientes, sem necessidade de produtos em exposição ou no estoque. No mesmo ano, 1992, também nasce o projeto “Só Amanhã”, um único dia na semana em que os clientes podem comprar produtos anunciados por um preço muito abaixo da média do mercado. Na internet, a promoção é divulgada como “Só Hoje”.

Luiza Trajano assume a Magazine Luiza

“Existem duas coisas comuns às empresas que dão certo: atendimento e inovação. Você precisa ter um atendimento ao cliente de primeira. E também estar atento ao que há de novo no mercado, para não ficar para trás.” – Luiza Trajano

Com esta poderosa frase começo a falar sobre uma das principais personagens e responsáveis por ter feito o grupo Magazine Luiza alcançar o patamar em que se encontra atualmente.

Embora o processo de expansão da empresa estivesse acontecendo desde a abertura da sua primeira loja, o grande salto que colocou a Magazine Luiza como uma das maiores do segmento no país ocorreu na década de 90. Dois acontecimentos foram decisivos para esse feito: a criação da Holding LTD, fundada para gerir e acelerar a expansão do grupo e a nomeação de Luiza Helena Trajano como líder da empresa.

Formada em direito pela Faculdade de Direito de Franca, Luiza começou a sua história no grupo logo cedo. Aos 12 anos já trabalhava como balconista em uma das unidades da empresa nas férias. Quando assumiu o comando, a empresária promoveu ascensão maior dos funcionários da organização, que passaram a ter voz ativa em todas as decisões da empresa, descentralizando o comando e evitando que egos familiares pudessem atrapalhar o crescimento da organização.

Luiza fez grande sucesso nas redes sociais depois de participar de uma entrevista no programa Manhattan Connection, exibido no canal de tv por assinatura Globo News, onde rebateu críticas feitas pelo apresentador Diogo Mainardi, afirmando que o Brasil estaria vivendo a “década do varejo” e que enviaria os dados corretos ao apresentador.

Além disso, Luiza lidera o Grupo Mulheres do Brasil, que foi criado em 2012, por 50 mulheres atuantes em diversos segmentos da economia. Elas se uniram em prol de um objetivo comum: melhorar o país. Atualmente, são mais de quatro mil mulheres que se encontram todos os meses para discutir, debater e propor ações relacionadas à educação, empreendedorismo, projetos sociais e cotas para mulheres.

1º loja virtual do mundo

No ano seguinte, a Magazine Luiza deu início ao que seria o embrião de sua loja e-commerce. Por meio de terminais multimídia, era possível fazer compras pela empresa sem a necessidade de produtos a exposição ou mesmo estoque. Com isso, a organização criou o primeiro modelo de comércio eletrônico de todo o mundo. Em 1999, o conceito de loja virtual, criado pela marca no começo da década, foi levado para a internet, tornando a Magazine Luiza um dos maiores representantes do e-commerce nacional.

Liquidações

Durante a gestão de Luiza Trajano, a empresa passou a investir em grandes e inusitadas promoções, como o “Só Amanhã”, um modelo, utilizado por diversas lojas do seguimento até hoje, no qual são vendidos diversos produtos por um preço bem abaixo do mercado, mas apenas por um dia.

Outra inovação nesse sentido foi a “Liquidação Fantástica”, um saldão realizado nos primeiros dias de janeiro, na qual todos os produtos teriam um desconto de até 70%, no entanto, os clientes só poderiam levar aqueles que conseguissem carregar.

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Melhor loja para se trabalhar

Reconhecida por seu modelo de gestão humanitário, sendo pautado pela valorização de seus funcionários a empresária acredita que quando o funcionário se sente valorizado, com autonomia para criar e contribuir com a empresa, todos ganham. Dessa forma, ela encontra um terreno fértil para se desenvolver e a empresa pode contar com 100% do time para alcançar seus resultados.

Não à toa, os esforços de Luiza Trajano, iniciados logo que ela assumiu em 1991, começaram a dar frutos em 1998, quando a loja passou a constar na lista das melhores empresas para trabalhar. Cinco anos após ser colocada no ranking, a Magazine Luiza alcançou o primeiro lugar. Essa pesquisa é promovida pela Revista Exame, em parceria com o Instituto Great Place to Work, e usa como método de avaliação a opinião dos próprios funcionários da organização.

Além disso, a empresária investe em uma política de bonificação. Desde 1993, apenas dois anos após assumir a empresa, Luiza investe em uma política de bonificação consistente, onde os colaboradores também participam dos lucros da empresa.

Um dos principais pontos chave para seu sucesso, como exemplo de empreendedora que é, tem consciência da importância que representa um funcionário motivado e comprometido com a empresa na qual trabalha. Exemplo disso foi quando fui convidado para ministrar um Workshop de liderança, no Seminário de Posicionamento Estratégico do Grupo Magazine Luiza, onde tive a oportunidade de contribuir com mais de 1300 líderes da empresa, para que estes, através dos conhecimentos, técnicas e ferramentas do Coaching, potencializem ainda mais a sua performance profissional, empresarial e até mesmo pessoal.

Por meio disso conseguimos perceber o quanto a empresa se preocupa verdadeiramente com o desenvolvimento de seus colaboradores, com o intuito de que estes alcancem patamares cada vez mais elevados em suas carreiras e contribuam para que a organização como um todo continue em rota de crescimento.

Grande Expansão

Em 2003, a Magazine Luiza iniciou um intenso processo de expansão, que começou com a compra das lojas Líder e a rede Wendel, ambas no interior de São Paulo. Nos próximos anos, entre aquisições e inaugurações de novas unidades, a empresa se consolidou como uma das principais do segmento, somando 750 lojas espalhadas por todo o Brasil e uma fortíssima presença virtual.

Prêmios e Homenagens

“Eu sempre digo que a soma de QIs é melhor do que apenas um QI. Por isso, eu dependo das pessoas para fazer o negócio funcionar. Eu não me considero inteligente, mas acho que sei fazer perguntas para as pessoas certas.” – Luiza Trajano

Luiza Helena Trajano, um nome que ficará registrado na história do país por muito tempo. Não apenas por ser a gigante empreendedora que é. Mas, também, por seus grandes feitos. Esses são algumas das homenagens e prêmios que Luiza já recebeu:

  • 2017: foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem do Ipiranga pelo Governo do Estado de São Paulo.
  • 2016: Mesmo não sendo uma atleta, foi convidada para carregar a tocha olímpica. Infelizmente, durante o curto trajeto, Luiza passou mal e caiu.
  • 2004: Recebeu o prêmio de Empreendedora do Ano da Revista Isto É, pela Editora Três.
  • 2004: A superintendente Luiza Helena recebeu o prêmio As mulheres mais influentes do Brasil, criado pelo jornal Gazeta Mercantil e a revista Forbes Brasil. Foram premiadas 26 categorias, entre elas “Indústria e Varejo”, na qual a executiva foi o destaque.
  • 2004: Recebeu do Conselho Regional de Administração (CRA) o prêmio de Administrador Emérito 2003.
  • 2003: Recebeu o título de Líder Empresarial Setorial, concedido no Fórum de Líderes da Gazeta Mercantil.
  • 2003: Premiada como a empresa mais admirada do setor de eletroeletrônicos segundo pesquisa da Revista Carta Capital.
  • 2002: Prêmio Empreendedor do Ano, concedido pela Ernst & Young na categoria comércio.
  • 2001: Prêmio Antônio Proost Rodovalho, concedido pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo. Foi a primeira mulher a receber a honraria.
  • 2000: Homenageada na promoção Os Bem-Sucedidos 2000, pela Bovespa. A primeira mulher e a única empresa do varejo de capital fechado a receber este prêmio.

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Transforme-se em um empreendedor de sucesso com o Coaching

Assim como Luiza Helena Trajano você também pode alcançar patamares cada vez mais elevados em sua vida profissional e se tornar o empreendedor de sucesso que sempre almejou ser.

Este processo é possível através dos conhecimentos, técnicas e ferramentas de Coaching, compartilhadas em formações como o Professional & Self Coaching – PSC, que capacitam o indivíduo constantemente, para que este acesse o seu potencial infinito e, assim, possa transformar a sua própria realidade, bem como a da empresa que comanda.

Ao longo de todo o curso, você terá a oportunidade de aprimorar habilidades e competências, como autoconhecimento, liderança, inteligência emocional, foco no positivo e nos resultados, planejamento estratégico, entre muitas outras, essenciais para uma gestão verdadeiramente eficaz.

Dívida bruta do governo vai a 100% do PIB nos próximos anos, admite Tesouro Nacional.

Com uma sequência de rombos nas contas públicas e a fatura deixada pela crise da covid-19, o Tesouro Nacional reconheceu pela primeira vez que a dívida bruta do governo vai ultrapassar os 100% do PIB nos próximos anos. A marca será atingida em 2025, quando o endividamento chegará a 100,5% do PIB.

O pico será em 2026, quando o indicador chegará a 100,8% do PIB, na esteira de uma sucessão de 13 anos de rombos nas contas (desde 2014). No cenário atual, as contas devem voltar ao azul apenas em 2027.

Em 2020, a dívida bruta do governo geral (DBGG) deve encerrar em 96,0% do PIB, bem acima dos 75,8% verificados no fim do ano passado. O principal fator a impulsionar este aumento é a pandemia do novo coronavírus, que tornou necessária a ampliação de gastos para combater os efeitos da doença.

Numa comparação internacional, o próprio Tesouro mostrou que esse patamar de endividamento está próximo do de países cuja capacidade de pagamento é classificada como de “alto risco”, um grupo que inclui a Argentina (com dívida de 98,7% do PIB). O diferencial brasileiro, no entanto, é a quantidade expressiva de reservas internacionais (US$ 356 bilhões), ao contrário do país vizinho, que não tem uma grande linha de defesa externa e já precisou repactuar a dívida recentemente.

A dívida bruta do Brasil vem crescendo desde 2014, quando o País começou a ter déficits em suas contas. No ano passado, houve uma queda de 76,5% para 75,8% do PIB com redução no rombo e a ajuda de devoluções de aportes feitos no BNDES, mas a tendência foi revertida neste ano devido à crise. Ontem, o Banco Central anunciou que a dívida já passou dos 90% do PIB.

O tamanho expressivo da dívida brasileira, que já era um ponto de atenção antes da crise, tem se tornado foco de maior preocupação diante da recente mudança no perfil desses compromissos. Com dificuldades para se financiar no mercado devido à aversão a risco dos investidores e também da desconfiança em relação à continuidade das reformas no Brasil, o Tesouro Nacional precisou emitir títulos com prazo cada vez mais curto.

Como mostrou o Estadão, uma fatura de mais de R$ 650 bilhões em dívidas do governo federal vence entre janeiro e abril de 2021. O valor é mais que o dobro da média registrada dos últimos cinco anos.

A dívida líquida, que desconta dos indicadores ativos como as reservas internacionais, deve ficar em 68,2% em 2020 e atingir pico de 87% em 2028.

“É chegada a hora de pagar endividamento de 2020, e a forma de pagar é com reformas”, disse o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.”

Cenário

Apesar do patamar elevado da dívida bruta do governo, seu nível não vai crescer tão rapidamente nos próximos anos como ocorreu em 2020, disse o coordenador-geral de Planejamento Estratégico da Dívida Pública, Luiz Fernando Alves. “Além da melhora na atividade econômica, temos uma janela de juros baixos. Essa combinação impede que a dívida aumente de maneira mais veloz, mesmo com déficit nas contas”, explicou Alves. Ele alertou, no entanto, que o espaço para absorver novos choques é “bastante reduzido”.

Além disso, o cenário já ruim pode piorar. O Tesouro traçou um panorama alternativo para medir como o endividamento reagiria a uma combinação de três choques (juros altos, crescimento baixo e contas ruins). Nessa situação, a dívida bruta subiria sem parar nos próximos anos e chegaria a 125,2% do PIB em 2029. Já a dívida líquida também aceleraria e alcançaria 113,1% do PIB em 2029.

Google: história, curiosidades e tudo que você precisa saber sobre a empresa.

O Google é uma empresa fundada em 4 de setembro de 1998 em Menlo Park, na Califórnia, costa oeste dos Estados Unidos. Os criadores são Larry Page e Sergey Brin, dois estudantes do curso de doutorado da Universidade de Stanford.

Hoje a empresa é uma das três mais valiosas do mundo, juntamente com Apple e Amazon. Além disso, a companhia possui hoje um grande repertório de produtos que vão muito além da Busca na web, que ainda é seu carro-chefe.

O portfólio do Google conta também com o sistema operacional Android, os aplicativos Maps, Waze e Fotos, o navegador Chrome, o cliente de e-mail Gmail, o serviço de armazenamento em nuvem Google One, as lojas de apps, música e filmes Google Play, além da plataforma de vídeos YouTube.

Mais recentemente a empresa vem apostando também em hardware, com a linha de smartphones Pixel, os assistentes domésticos da linha Google Home, o tablet Pixel Slate, o laptop Pixelbook e o roteador Google Wifi.

Isso sem falar nas empresas “irmãs” do Google, que operam dentro do mesmo conglomerado, a Alphabet. Como, por exemplo, a Waymo, empresa que produz sistemas para carros autônomos; a Deepmind, que trabalha com inteligência artificial de ponta; e a X, que pensa em projetos de última geração como balões de internet e drones de delivery.

Quem fundou o Google? E quando?

A empresa Google Inc. foi fundada nos EUA em 1998 por Larry Page e Sergey Brin, mas sua história começa muito antes. Page tinha 22 anos quando saiu de Michigan e foi até a Universidade de Stanford para conhecer o campus, já que tinha interesse em estudar lá.

Sergey Brin tinha 21 anos e já era aluno da Stanford no curso de ciência da computação e recebeu a missão de acompanhar o visitante num passeio pelo campus. “De acordo com alguns relatos, ambos discordaram sobre quase tudo quando se encontraram pela primeira vez”, diz o próprio Google em sua página oficial.

Mas eles tinham algumas coisas em comum. Page já era formado em ciência da computação pela Universidade de Michigan quando foi conhecer Stanford com a intenção de entrar num curso de doutorado. E foi assim que Brin e Page se tornaram “almas gêmeas intelectuais”, segundo os próprios fundadores numa entrevista à revista The Economist em 2008.

Juntos, Brin e Page decidiram dedicar seu doutorado ao estudo das propriedades matemáticas da World Wide Web, o nome “oficial” da internet. Eles assinaram uma dissertação com o título “The Anatomy of a Large-Scale Hypertextual Web Search Engine” (“A anatomia de um mecanismo de pesquisa da Web hipertextual em grande escala”, em tradução livre).

O paper descrevia, basicamente, as propriedades técnicas de um buscador capaz de rastrear a web inteira e listar as páginas com base em relevância. O documento se tornaria, mais tarde, um dos textos científicos mais baixados de toda a história da internet.

Para colocar em prática as ideias da dissertação, Page e Brin criaram o BackRub, um buscador que usava a tecnologia, criada por eles, chamada de PageRank. O sistema determinava a relevância de um website de acordo com o termo de pesquisa levando em conta o número de páginas naquele domínio e quantas outras páginas, de outros sites, linkavam para ele.

O nascimento do Google Inc.

O sistema do buscador permanece praticamente o mesmo até hoje. Eventualmente, a dupla acabou trocando o nome BackRub por Google, uma referência à palavra googol, que representa o número 1 seguido pelo número 0 cem vezes.

Originalmente, o site ficava nos servidores da própria Universidade de Stanford e era acessado pela URL google.stanford.edu. O domínio google.com, porém, só foi registrado em 15 de setembro de 1997.

Não demorou muito para que a empresa começasse a tomar forma. A dupla Page e Brin começou a levantar financiamento para a abertura da companhia, incluindo pedidos de empréstimos de parentes e amigos. Até que em 4 de setembro de 1998, Google Inc. foi registrada como uma empresa de capital fechado nos registros dos Estados Unidos.

O endereço original da empresa era a garagem de uma amiga, Susan Wojcicki, que hoje é CEO do YouTube, em Menlo Park. Larry Page assumiu o cargo de CEO do Google e Sergey Brin ganhou o cargo de presidente. O colega de classe Craig Silverstein foi o primeiro funcionário contratado pela empresa. Ele a deixou em 2012.

A empresa cresceu com mais algumas rodadas de investimento, mas continuou uma startup de garagem. Pouco tempo depois, em 1999, a dupla Brin e Page decidiu que queria vender o Google. Eles procuraram a Excite, um famoso portal da internet fundado em 1995, e ofereceram sua mais famosa criação por US$ 1 milhão (valor da época).

O CEO da Excite na ocasião, George Bell, recusou a proposta e não quis comprar o Google. Page e Brin tentaram novamente e abaixaram o preço para US$ 750 mil, mas Bell rejeitou novamente. Mas em breve a empresa continuaria crescendo mais do que os fundadores imaginavam.

Onde está localizada a sede do Google?

Em fevereiro de 1999, o escritório do Google se mudou da garagem de Susan Wojcicki para uma avenida em Palo Alto com apenas oito funcionários. Em agosto, a empresa se mudaria de novo, dessa vez para Mountain View, também na Califórnia, quando a força de trabalho já beirava os 40 funcionários.

Em 2003, a companhia se mudou pela última vez. Hoje a sede do Google está localizada em 1600 Amphitheatre Parkway, em Mountain View, Califórnia, no chamado Googleplex, uma brincadeira com as palavras “Google” e “complex” (complexo, em português), e também com o termo googolplex, que é o número 1 seguido de 1 googol de zeros.

Como o Google ganha dinheiro?

O Google ganha dinheiro com propaganda, mas não foi sempre assim. Em 2000, a empresa começou a vender espaço publicitário para anunciantes que quisessem comprar certas palavras-chave. Se alguém pesquisar por “carro”, por exemplo, a marca de uma montadora anunciante apareceria entre os resultados. Mas os fundadores não estavam muito satisfeitos.

No livro “Planet Google“, do historiador Randall Stross, o autor revela que “Brin e Page eram hostis à mera noção de permitir propaganda em site de buscas”. Eles acreditavam que esse modelo tornava os serviços de pesquisa online “inerentemente parciais em direção aos anunciantes e distantes das necessidades dos consumidores”.

A dupla aceitou propagandas no Google com uma condição: elas tinham que ser apenas em texto, nada de banners coloridos, e tinham que ter alguma relação com o que o usuário está buscando. O Google Adwords nasceu com 350 clientes, mas, até o final daquele ano, cerca de 85% das buscas no Google davam resultados sem propaganda alguma.

Não foi um sucesso instantâneo, mas em breve se tornaria a principal fonte de renda da empresa e responsável por levantar alguns bilhões de dólares para o Google todos os anos. Isso permite que a empresa continue oferecendo produtos gratuitos para usuários, como a Busca, o Android, o Gmail e muito mais.

Mas o Google só conseguiria conquistar sua independência financeira mesmo em agosto de 2004, quando a empresa fez sua oferta inicial de ações (ou IPO, na sigla em inglês). A partir dali, qualquer um poderia comprar ou vender ações do Google Inc., tornando-a uma empresa pública.

Foi o que permitiu que, no mesmo ano, a empresa se mudasse novamente, desta vez para um gigantesco campus em Mountain View que ficou conhecido como “Googleplex”, onde está sediada até hoje. E também é o que tornou a companhia uma das três mais valiosas do mundo em 2018, juntamente com Apple e Amazon.

https://olhardigital.com.br/noticia/google-historia-curiosidades-e-tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-o-buscador/80732#:~:text=O%20endere%C3%A7o%20original%20da%20empresa,Ele%20a%20deixou%20em%202012.

O Que É, o Que É? Gonzaguinha.

Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita

Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz

Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz

Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

E a vida
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão
Êh! Ôh!

E a vida
Ela é maravida ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão

Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo

Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor

Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer

Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser

Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte

E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita

Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz

Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita

https://www.letras.mus.br/gonzaguinha/463845/

Por que pedir um financiamento para empresas?

Financiamento empresarial consiste na concessão de crédito para pessoa jurídica que busca atender as necessidades de seu negócio, seja utilizando-o como investimento, como capital de giro ou para impulsionar o negócio, adquirindo estoques ou, então, pagando fornecedores.

motivos

5 motivos para financiamento empresarial

  • Investir na expansão da empresa
  • Pagamento de pequenas dívidas
  • Pagamento de fornecedores
  • Renovação de estoques
  • Aumento de receita

saiba mais em https://bizcapital.com.br/financiamento-para-empresas/?utm_source=adwords&utm_medium=financiamento-b2b&utm_campaign=AW-20200807-SEARCH-FINANCIAMENTO&gclid=EAIaIQobChMI0ezwlprc7AIVEQWRCh10FQl6EAAYAiAAEgKPx_D_BwE

A Tempestade.

O Pássaro e o homem tem essências diferentes.

O homem vive à sombra de leis e tradições por ele inventadas;

o pássaro vive segundo a lei universal que faz girar os mundos.

Acreditar é uma coisa; viver conforme o que se acredita é outra.

Muitos falam como o mar, mas vivem como os pântanos.

Muitos levantam a cabeça acima dos montes;

mas sua alma jaz nas trevas das cavernas.

A civilização é uma arvore idosa e carcomida,

cujas flores são a cobiça e o engano e cujas frutas

são a infelicidade e o desassossego.

Deus criou os corpos para serem os templos das almas.

Devemos cuidar desses templos para que sejam

dignos da divindade que neles mora.

Procurei a solidão para fugir dos homens, de suas leis,

de suas tradições e de seu barulho.

Os endinheirados pensam que o sol e a lua e as estrelas se levantam

dos seus cofres e se deitam nos seus bolsos.

Os políticos enchem os olhos dos povos com poeira

dourada e seus ouvidos com falsas promessas.

Os sacerdotes aconselham os outros,

mas não aconselham a si mesmos,

e exigem dos outros o que não exigem de si mesmos.

Vã é a civilização. E tudo o que está nela é vão.

As descobertas e invenções nada são senão brinquedos

com a mente se diverte no seu tédio.

Cortar as distâncias, nivelar as montanhas,

vencer os mares, tudo isso não passa de

aparências enganadoras, que não alimentam o

coração e nem elevam a alma.

Quanto a esses quebra-cabeças, chamados ciências e artes,

nada são senão cadeias douradas com os quais o homem

se acorrenta, deslumbrados com seu brilho e tilintar.

São os fios da tela que o homem tece desde o inicio

do tempo sem saber que, quando terminar sua obra,

terá construído a prisão dentro da qual ficará preso.

Uma coisa só merece nosso amor e nossa dedicação, uma coisa só…

É o despertar de algo no fundo dos fundos da alma.

Quem o sente não o pode expressar em palavras.

E quem não o sente, não poderá nunca conhecê-lo através de palavras.

Faço votos para que aprendas a amar as tempestades em vez de fugir delas.

http://www.vidaempoesia.com.br/gibrankhalilgibran.htm

Como a pandemia de covid-19 pode levar a uma revolução nas vacinas.

covid-19 está mudando radicalmente muitas coisas, e uma delas pode ser como as vacinas funcionam.

A pandemia virou uma oportunidade de colocar à prova uma nova tecnologia que vem sendo desenvolvida há 30 anos.

Os cientistas usam engenharia genética para fazer nossas células produzirem uma parte de um vírus e, assim, ensinar o nosso sistema imunológico a nos proteger dele.

Isso permite criar vacinas muito mais rápido. Elas ainda podem ser mais simples de fabricar e seguras de usar. Provavelmente, vão ser mais baratas também.

Isso nunca foi feito. Até hoje, não há uma vacina deste tipo aprovada para uso em humanos.

Mas duas entre as oito vacinas contra a covid-19 em estágio mais avançado de pesquisa usam essa tecnologia.

Uma é feita pela pelas empresas Pfizer (Estados Unidos), BioNTech (Alemanha) e Fosun (China). A outra está sendo desenvolvida pela companhia americana Moderna.

Ambas já chegaram à terceira e última fase dos testes em humanos e estão sendo aplicadas em milhares de pessoas para ver se são eficazes.

As perspectivas são promissoras, diz Norbert Pardi, professor e pesquisador da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.

Os estudos feitos até agora apontaram que elas geraram uma boa resposta do nosso sistema imunológico e se provaram seguras.

“Ainda precisamos ver os resultados da última fase, mas estou otimista. Acredito que uma ou mais delas serão aprovadas. Isso tem o potencial de revolucionar o campo das vacinas para doenças infecciosas”, diz Pardi.

Como funcionam as vacinas

A maioria das vacinas que usamos envolve injetar um vírus ou bactéria no nosso corpo para que o sistema imunológico identifique a ameaça e crie formas de nos defender.

No caso dos vírus, eles podem estar enfraquecidos (sua capacidade de nos deixar doentes foi reduzida a níveis seguros) ou inativados (são incapazes de se reproduzir) — faz parte deste segundo tipo a Coronavac, que o governo de São Paulo anunciou na quarta-feira (23/09) que testes com 50 mil pessoas demonstraram ser segura.

Há também as chamadas vacinas de subunidades, em que apenas fragmentos característicos de um vírus, como uma proteína, por exemplo, são produzidos em laboratório e purificados para serem usados na vacina.

A proposta das vacinas gênicas é diferente. Em vez de injetar em nós um vírus ou parte dele, a ideia é fazer o nosso próprio corpo produzir a proteína do vírus.

Para isso, os cientistas identificam a parte do código genético viral que carrega as instruções para a fabricação dessa proteína e a injetam em nós.

Uma vez absorvidas por nossas células, ela funciona como um manual de instruções para a produção da proteína do vírus.

A célula fabrica essa proteína e a exibe em sua superfície ou a libera na corrente sanguínea, o que alerta o sistema imune.

As vantagens das vacinas gênicas

A imunologista Cristina Bonorino explica que, no caso das vacinas atenuadas ou inativadas, é preciso cultivar uma grande quantidade de vírus para usá-los como matéria prima.

As vacinas gênicas dispensam isso. Basta criar em laboratório só a sequência genética desejada.

Isso exige uma estrutura de produção muito mais enxuta. “O custo também é provavelmente menor”, diz Bonorino, que é professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e membro do comitê científico da Sociedade Brasileira de Imunologia.

Márjori Dulcine, diretora-médica da Pfizer Brasil, empresa que fabrica uma das vacinas gênicas, explica que, além desse tipo de vacina ser produzida mais rapidamente em grande escala, ela também é flexível.

“Sabemos que o Sars-Cov-2 tem uma grande capacidade de sofrer mutações. Então, se isso ocorrer, podemos rapidamente adaptar”, diz Dulcine.

As vacinas gênicas também eliminam o risco de uma pessoa ficar doente ao ser vacinada, o que pode ocorrer quando são usados os vírus atenuados.

Os vírus neste estado foram manipulados para serem menos perigosos, mas ainda assim eles conseguem se reproduzir lentamente.

Isso dá tempo suficiente para que o sistema imunológico de uma pessoa saudável reaja e, neste processo, aprenda a combater essa ameaça.

Mas, em casos mais raros, se o paciente é imunocomprometido, ele pode perder essa corrida contra o vírus, e a pessoa fica doente.

“Com esse tipo de vacina, não tem isso, porque ela não usa um micro-organismo vivo. É completamente sintética”, diz Norbert Pardi, da Universidade da Pensilvânia.

O tempo necessário para desenvolver uma vacina também cai drasticamente. Normalmente, leva-se meses para ter uma pronta para os primeiros testes. Com a vacinas gênicas, demora semanas.

“A Moderna levou 42 dias do momento em que recebeu a sequência genética do vírus até começar os estudos da vacina contra a covid-19. Isso é quase impossível com outras tecnologias”, afirma Pardi.

O cientista diz ainda que os testes mostraram até agora que as vacinas gênicas contra a covid-19 geraram uma reação do sistema imunológico ao menos tão boa quanto a das outras candidatas.

“Então, elas não são apenas mais seguras e relativamente baratas de produzir, mas bastante eficazes. Isso é muito importante.”

Vacinas de DNA x Vacinas de RNA

Mas se estas vacinas têm tantas vantagens, por que ainda não há nenhuma aprovada para o uso em humanos? Um dos motivos é que a tecnologia é recente.

A primeira vacina foi criada pelo médico britânico Edward Jenner há pouco mais de 220 anos, na virada entre os séculos 18 e 19, para prevenir a varíola.

As vacinas gênicas estão sendo desenvolvidas há pouco mais de três décadas – e só mais recentemente começaram a dar resultados mais animadores.

A princípio, acreditava-se que seria melhor fazer esse tipo vacina usando DNA, a molécula que guarda todas as informações genéticas de um organismo – e que são usadas pelas nossas células para fabricar as proteínas que compõem o nosso corpo.

Mas, para que isso aconteça, o DNA precisa antes ser transformado em moléculas de RNA, que transportam essas instruções até a parte da célula onde as proteínas são produzidas.

Os cientistas acreditavam que, ao injetar o DNA do vírus em nós, ele poderia ser absorvido por nossas células e, uma vez dentro delas, transformado em RNA para que então a proteína desse micro-organismo fosse fabricada, o que daria início à reação imune.

Mas os testes feitos até agora mostraram que as vacinas de DNA não produzem uma resposta imunológica forte o suficiente em humanos. “Não sabemos exatamente por quê”, diz Pardi.

Outra alternativa é usar diretamente o RNA. O problema é que essa molécula é capaz de gerar uma inflamação muito forte em nós e que pode nos matar.

Também é muito mais instável do que o DNA e se degrada facilmente no nosso organismo.

“Temos em nós, por tudo quanto é lado, enzimas que atacam o RNA. Se você injetar ele sem que esteja protegido, ele é rapidamente destruído”, diz Jorge Kalil, diretor do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor).

Mas, nos últimos 15 anos, os cientistas encontraram uma forma de envelopar essa molécula para impedir que ela se decomponha e chegue até a célula. Também conseguiram reduzir o potencial inflamatório do RNA.

“A expectativa é que, daqui a algum tempo, quando a gente domine essa tecnologia, muitas vacinas no futuro sejam desse tipo”, diz Kalil.

Como estão as vacinas contra a covid-19

A pandemia criou algumas condições que provavelmente estão acelerando esse processo.

A covid-19 é uma doença nova, muito contagiosa e mortal, contra a qual ainda não existe uma vacina. Criar uma é urgente.

Fazer isso normalmente custa dezenas ou centenas de milhões de dólares, mas agora há muito dinheiro sendo investido por governos e organizações.

E, quando uma vacina estiver pronta, países do mundo todo terão interesse em comprá-la.

“A maior dificuldade para fazer uma vacina é dinheiro, porque a técnica é relativamente simples”, diz a imunologista Cristina Bonorino.

“Já existem vacinas de RNA patenteadas, mas elas não foram colocadas no mercado. A questão é: tem mercado? Agora, tem mercado e uma necessidade não atendida.”

Há 40 vacinas gênicas entre as 187 que estão sendo desenvolvidas contra a covid-19, segundo a Organização Mundial da Saúde. Dez já são testadas em humanos, e duas estão na última etapa desta parte da pesquisa.

O estudo da vacina da Moderna envolve 30 mil participantes nos Estados Unidos. A pesquisa da Pfizer/BioNTech/Fosun também conta com 30 mil voluntários nos Estados Unidos e em outros países, entre eles o Brasil.

Nos dois casos, as empresas já desenvolviam vacinas de RNA para combater outros vírus.

No caso da Moderna, era o Nipah, que é transmitido por morcegos e pode causar problemas respiratórios e uma inflamação no cérebro que são potencialmente mortais.

A Pfizer e a BioNTech estavam criando uma vacina de RNA contra o influenza, que causa a gripe.

O objetivo é fazer nossas células produzirem a proteína do coronavírus conhecida como espícula, que tem uma grande capacidade de gerar uma resposta do sistema imunológico.

“Acho que essas vacinas têm potencial. Os resultados publicados mostram que elas induzem à produção de uma grande quantidade de anticorpos que neutralizam o vírus. O teste final será ver se essa proteção é duradoura”, diz o imunologista Jorge Kalil.

O estudo da Pfizer vai durar dois anos, mas a empresa espera ter os primeiros resultados para apresentar às agências regulatórias já no final de outubro e começo de novembro.

“O momento exige de nós agir rapidamente, com segurança e qualidade. Nosso papel é apresentar dados robustos às autoridades”, diz Márjori Dulcine.

“São elas que vão nos dizer se eles são suficientes.”

Lançamentos de carros no Brasil, 2020 e 2021.

Conheça os futuros principais lançamentos do mercado brasileiro

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Comer frutas frescas todos os dias diminui o risco de doenças cardiovasculares.

Segundo pesquisa inglesa, pessoas que comem frutas frescas todos os dias têm menor probabilidade de apresentar problemas no coração ou derrame.

Os males cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. E já se sabe que hábitos saudáveis – como uma alimentação balanceada e a prática regular de atividade física – são capazes de reduzir…

Leia mais em: https://saude.abril.com.br/bem-estar/comer-frutas-frescas-todos-os-dias-diminui-o-risco-de-doencas-cardiovasculares/